Os pesquisadores encontraram uma forma de armazenar informação no DNA das bactérias que faz com que um grama de E. Coli seja capaz de armazenar a mesma quantidade de dados do que 450 hard drives de dois terabytes.
O bioarmazenamento, como é conhecida essa técnica, pode parecer surpreendente, mas não é uma técnica nova. A tecnologia já está circulando por aí durante a última década inteira. Mas as tentativas de colocar informações no DNA de outros seres não foi levada adiante – por exemplo, alguns anos atrás uma equipe de cientistas japoneses colocou a teoria da relatividade de Einstein no DNA de bactérias, mas não pesquisou aplicações mais relevantes para o nosso dia a dia.
Agora os cientistas chineses mostraram que não apenas texto, mas imagens, sons e vídeos podem ser armazenados nas células. Os dados são comprimidos, separados em pequenos pedaços e depois, quando queremos usá-los, são mapeados – assim como um CPU faz com os dados que armazenamos em HDs comuns.
Os cientistas até conseguiram criar um método que torna as bactérias completamente seguras contra cyber-ataques, impedindo que alguém invada o sistema e consiga os dados que elas escondem.
Em teoria, o bioarmazenamento de dados em bactérias permite o armazenamento de dados em espaços pequenos e, como as bactérias continuam se replicando, os dados ficam seguros por milênios.
Basta saber se elas usam eletricidade ou ração como comida.
Fonte: PopSci
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