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HDL EM XEQUE?


Os dias de bom moço parecem estar contados para o HDL, o colesterol “bom”. Há décadas, cientistas do mundo todo sugerem que altos níveis desse colesterol reduzem riscos de sofrer ataques cardíacos. Contudo, novas evidências mostram que esse pode não ser o caso.

Publicado na The Lancet, o estudo de um amplo grupo de cientistas do Hospital Geral de Massachusetts, nos Estados Unidos, que relacionou variações genéticas, níveis de HDL e doenças cardíacas em 170 mil pessoas, revela que não há provas que indiquem que o colesterol bom reduz o risco de doenças do coração.

Um dos pesquisadores do estudo, o médico Sekar Kathiresan, da Universidade de Harvard, EUA, explica que um dos feitos da pesquisa é que desmistifica o fato de que níveis baixos de HDL são bons indicadores de doenças cardíacas futuras.

E comprova-se que qualquer tentativa de aumentar esses níveis artificialmente é inútil, o que cai como uma bomba para indústrias farmacêuticas que perseguem remédios com tais fins.

A qualidade entra em jogo

Outra pesquisa, dessa vez da Universidade de Chicago, também nos EUA, mostra que o colesterol bom tem vários graus de qualidade e que um de baixa qualidade não é nada bom para nós.

Um dos autores é o pioneiro na química dos lipídios sanguíneos Angelo Scanu, que afirma que o bom HDL reduz inclusive inflamações. “Essa é uma pesquisa adicional que explica porque algumas pessoas que têm níveis perfeitos de colesterol desenvolvem doenças do coração”, conta Scanu.

E toda essa preocupação com o colesterol não é sem motivo. No mundo ocidental, as doenças cardiovasculares são as que mais matam. Segundo o Ministério da Saúde brasileiro, as doenças cardiovasculares são responsáveis por 29,4% de todas as mortes registradas no país.

Fonte: Gizmodo

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