Você sabia que o clitóris é um órgão muito maior do que parece? Se não sabe, isso não é sua culpa, mas sim dos esquemas anatômicos que costumam praticamente ignorá-lo. A maior parte dele fica embaixo da pele, por isso acaba não recebendo toda a atenção que merece.
Até o começo do século XX o clitóris era completamente omitido de alguns livros de anatomia. Nessa época ele era censurado até pela psicologia. Uma das teorias de Freud hoje descartada dizia que a estimulação do clitóris era sinal de imaturidade sexual e até neurose.
Tudo isso contribuiu para a negligência das pesquisas envolvendo o clitóris. Apesar de a situação ter melhorado nos últimos anos, ainda há muito a ser estudado.
Até o começo do século XX o clitóris era completamente omitido de alguns livros de anatomia. Nessa época ele era censurado até pela psicologia. Uma das teorias de Freud hoje descartada dizia que a estimulação do clitóris era sinal de imaturidade sexual e até neurose.
Tudo isso contribuiu para a negligência das pesquisas envolvendo o clitóris. Apesar de a situação ter melhorado nos últimos anos, ainda há muito a ser estudado.
A glande do clitóris fica onde os pequenos lábios se encontram, bem acima da uretra. Além desta parte externa, há ainda mais três internas: os crus clitóris (crura), que são constituídos de dois corpos cavernosos. Eles se unem formando o corpo do clitóris. Há também dois bulbos.
O corpo do clitóris normalmente tem entre um a dois centímetros de largura e dois a quatro centímetros de comprimento. Já os crus clitóris têm de cinco a nove centímetros de comprimento e os bulbos entre três e sete centímetros. Sete centímetros não é tão pouco assim, não é mesmo?
O clitóris tem o dobro de terminações nervosas que o pênis, e recebe bastante sangue. Isso permite que a estrutura cresça três vezes quando há excitação.
Enquanto o pênis tem uma função óbvia para o sistema reprodutivo e urinário, o clitóris é normalmente visto apenas como fonte de prazer. Alguns estudos, porém, mostram que a proximidade entre ele e a uretra e a vagina sugere que há uma outra função, como ajudar no sistema imunológico.
Ignorância pode trazer sequelas
Censurar o clitóris dos livros de medicina significa que os médicos e outros profissionais da área da saúde não estão tão preparados quanto poderiam estar para tratar pacientes com queixas neste órgão. Apesar de a maioria das mulheres não se sentir à vontade para discutir isso com amigos ou familiares, dores no clitóris e na vulva são bastante comuns.
Mulheres que passam por cirurgias no sistema urinário e reprodutivo também podem sofrer danos nesse órgão que podem resultar em queda no desejo sexual, na lubrificação ou ausência de orgasmo. Ou seja: apesar de aparentemente invisível, este pequeno órgão não deve ser ignorado.
Além da necessidade de aumentar os estudos e pesquisas sobre ele no campo acadêmico e científico, o resto da sociedade também deve encarar com mais naturalidade a anatomia feminina. Um estudo feito no Reino Unido com mulheres jovens (16 a 25 anos) mostrou que metade delas não foi capaz de indicar onde fica a vagina em um diagrama e 65% têm dificuldade em usar a palavra “vagina”, mesmo com seus médicos. Isso indica que a relutância em falar com amigos, familiares e até com ginecologistas sobre problemas nessa região é causada por vergonha.
Fonte: IFLScience
O corpo do clitóris normalmente tem entre um a dois centímetros de largura e dois a quatro centímetros de comprimento. Já os crus clitóris têm de cinco a nove centímetros de comprimento e os bulbos entre três e sete centímetros. Sete centímetros não é tão pouco assim, não é mesmo?
O clitóris tem o dobro de terminações nervosas que o pênis, e recebe bastante sangue. Isso permite que a estrutura cresça três vezes quando há excitação.
Enquanto o pênis tem uma função óbvia para o sistema reprodutivo e urinário, o clitóris é normalmente visto apenas como fonte de prazer. Alguns estudos, porém, mostram que a proximidade entre ele e a uretra e a vagina sugere que há uma outra função, como ajudar no sistema imunológico.
Ignorância pode trazer sequelas
Censurar o clitóris dos livros de medicina significa que os médicos e outros profissionais da área da saúde não estão tão preparados quanto poderiam estar para tratar pacientes com queixas neste órgão. Apesar de a maioria das mulheres não se sentir à vontade para discutir isso com amigos ou familiares, dores no clitóris e na vulva são bastante comuns.
Mulheres que passam por cirurgias no sistema urinário e reprodutivo também podem sofrer danos nesse órgão que podem resultar em queda no desejo sexual, na lubrificação ou ausência de orgasmo. Ou seja: apesar de aparentemente invisível, este pequeno órgão não deve ser ignorado.
Além da necessidade de aumentar os estudos e pesquisas sobre ele no campo acadêmico e científico, o resto da sociedade também deve encarar com mais naturalidade a anatomia feminina. Um estudo feito no Reino Unido com mulheres jovens (16 a 25 anos) mostrou que metade delas não foi capaz de indicar onde fica a vagina em um diagrama e 65% têm dificuldade em usar a palavra “vagina”, mesmo com seus médicos. Isso indica que a relutância em falar com amigos, familiares e até com ginecologistas sobre problemas nessa região é causada por vergonha.
Fonte: IFLScience
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