A chamada pílula da inteligência
já está sendo usada por vestibulandos, concurseiros, estudantes
universitários, empresários e médicos residentes, que têm um ritmo de
estudo e de trabalho muito intensos. No País, o medicamento, também
chamado de viagra do cérebro, foi lançado em 2009 com nome de
Stavigile, cuja substância é a modafinila.
Ele promete turbinar
o cérebro, dando mais concentração nos estudos e no trabalho, mais
memória, mais raciocínio e deixando a pessoa acordada por até 12 horas,
sem perda do desempenho cognitivo. Além disso, a nova droga não causaria
dependência, porque é um estimulante não anfetamínico.
Alguns usuários dizem que depois de tomar o remédio, parece que tudo
ficou mais fácil. Quem antes lia um texto três ou cinco vezes para conseguir
assimilar, agora entende tudo de primeira. "Agora, leio uma vez e já aprendo", relatou Renata, 29 anos,
estudante de Direito em João Pessoa, PB.
Os depoimentos são de paraibanos normais, que não têm problemas neurológicos, mas que decidiram tomar o remédio para aumentar o desempenho nos estudos e no trabalho. A modafinila é uma droga indicada para tratar, a princípio, a narcolepsia, um distúrbio que provoca um sono excessivo durante o dia e, ainda, para pessoas que sofrem de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.
Em pessoas normais, o medicamento parece turbinar a mente, aumentando a capacidade de pensar. Mas até que ponto é seguro usar esse tipo de remédio? O neurologista Ronald Farias afirmou que a modafinila não vicia, mas alerta que é preciso ter cautela.
Stavigile trata sonolência e age como viagra do cérebro
O neurologista Ronald de Lucena Farias disse que a modafinila é uma droga estimulante do sistema nervoso central, que atua em várias áreas do cérebro, aumentando a transmissão bioquímica entre os neurônios. Ela acelera a transmissão entre um neurônio e outro e atua na substância reticular ativadora cerebral, que é um grupo de neurônios que mantém a gente em estado de vigília. A sensação de estar inteligente é porque mantém a pessoa mais alerta e mais concentrada, explicou. A modafinila é um novo tipo de estimulante cerebral, que atua como uma espécie de viagra do cérebro, acrescentou o médico Fernando Menezes Segundo.
De acordo com Ronald Farias, a modafinila, também chamada de pílula da vigília, é a droga mais nova disponível no mercado, utilizada para o tratamento de sonolência diurna (narcolepsia) e, secundariamente, como estimulante, para pessoas com déficit de concentração, sonolentas, além de estudantes, motoristas e outros trabalhadores da noite. É um estimulante não anfetamínico. Não tem relatos de que vicia e nem de lesão cerebral a curto prazo. Mas não pode ser usado direto, alertou.
Aprovado, na época, em 1º lugar para Medicina e Direito no vestibular da UFPB, o médico Ronald Farias revelou o segredo: Estudar intensamente durante o dia, aproveitando o máximo esse período e dormir bem à noite, em média oito horas, para que haja repouso dos neurônios e recomposição dos neurotransmissores cerebrais.
Efeitos colaterais
Para a neurologista Alba Medeiros Batista, as drogas estimulantes, principalmente as anfetaminas, têm efeitos colaterais, porque reduzem a capacidade de relaxamento. O importante é conhecer seus limites, ter uma alimentação saudável, fazer uma atividade física e, se necessário, tomar algum polivitamínico para aumentar o rendimento. As anfetaminas causam dependência. Não existe milagre, mas bom senso, pontuou.
Melhora da concentração
A psiquiatra Andréia Lígia Correia tem recebido muitos jovens em seu consultório, pedindo ajuda para melhorar a concentração e o desempenho nos estudos. Segundo ela, a maioria tem entre 16 e 35 anos. São adolescentes, jovens e adultos jovens, que estão se preparando para vestibulares e concursos, são universitários, estudantes de Medicina e médicos em residência.
Chegou um jovem muito ansioso aqui, pedindo um remédio para melhorar a concentração dele e turbinar a memória. Outra estudante, concluinte de Direito, também se queixou da falta de concentração. Depois de tomarem o remédio (modafinila), eles disseram que aprendem mais rápido e que só precisam ler uma vez para assimilar bem, relatou a médica.
Segundo a psiquiatra, existem vários tipos de medicamentos estimulantes, como a Ritalina, cuja substância é metilfenidato, do grupo das anfetaminas. A modafinila é recente no Brasil e uma droga não anfetamínica. Por isso, é preciso ter cuidado, porque não temos ainda dados científicos para dizer o que essa droga pode causar no cérebro a longo prazo, observou.
Os depoimentos são de paraibanos normais, que não têm problemas neurológicos, mas que decidiram tomar o remédio para aumentar o desempenho nos estudos e no trabalho. A modafinila é uma droga indicada para tratar, a princípio, a narcolepsia, um distúrbio que provoca um sono excessivo durante o dia e, ainda, para pessoas que sofrem de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.
Em pessoas normais, o medicamento parece turbinar a mente, aumentando a capacidade de pensar. Mas até que ponto é seguro usar esse tipo de remédio? O neurologista Ronald Farias afirmou que a modafinila não vicia, mas alerta que é preciso ter cautela.
Stavigile trata sonolência e age como viagra do cérebro
O neurologista Ronald de Lucena Farias disse que a modafinila é uma droga estimulante do sistema nervoso central, que atua em várias áreas do cérebro, aumentando a transmissão bioquímica entre os neurônios. Ela acelera a transmissão entre um neurônio e outro e atua na substância reticular ativadora cerebral, que é um grupo de neurônios que mantém a gente em estado de vigília. A sensação de estar inteligente é porque mantém a pessoa mais alerta e mais concentrada, explicou. A modafinila é um novo tipo de estimulante cerebral, que atua como uma espécie de viagra do cérebro, acrescentou o médico Fernando Menezes Segundo.
De acordo com Ronald Farias, a modafinila, também chamada de pílula da vigília, é a droga mais nova disponível no mercado, utilizada para o tratamento de sonolência diurna (narcolepsia) e, secundariamente, como estimulante, para pessoas com déficit de concentração, sonolentas, além de estudantes, motoristas e outros trabalhadores da noite. É um estimulante não anfetamínico. Não tem relatos de que vicia e nem de lesão cerebral a curto prazo. Mas não pode ser usado direto, alertou.
Aprovado, na época, em 1º lugar para Medicina e Direito no vestibular da UFPB, o médico Ronald Farias revelou o segredo: Estudar intensamente durante o dia, aproveitando o máximo esse período e dormir bem à noite, em média oito horas, para que haja repouso dos neurônios e recomposição dos neurotransmissores cerebrais.
Efeitos colaterais
Para a neurologista Alba Medeiros Batista, as drogas estimulantes, principalmente as anfetaminas, têm efeitos colaterais, porque reduzem a capacidade de relaxamento. O importante é conhecer seus limites, ter uma alimentação saudável, fazer uma atividade física e, se necessário, tomar algum polivitamínico para aumentar o rendimento. As anfetaminas causam dependência. Não existe milagre, mas bom senso, pontuou.
Melhora da concentração
A psiquiatra Andréia Lígia Correia tem recebido muitos jovens em seu consultório, pedindo ajuda para melhorar a concentração e o desempenho nos estudos. Segundo ela, a maioria tem entre 16 e 35 anos. São adolescentes, jovens e adultos jovens, que estão se preparando para vestibulares e concursos, são universitários, estudantes de Medicina e médicos em residência.
Chegou um jovem muito ansioso aqui, pedindo um remédio para melhorar a concentração dele e turbinar a memória. Outra estudante, concluinte de Direito, também se queixou da falta de concentração. Depois de tomarem o remédio (modafinila), eles disseram que aprendem mais rápido e que só precisam ler uma vez para assimilar bem, relatou a médica.
Segundo a psiquiatra, existem vários tipos de medicamentos estimulantes, como a Ritalina, cuja substância é metilfenidato, do grupo das anfetaminas. A modafinila é recente no Brasil e uma droga não anfetamínica. Por isso, é preciso ter cuidado, porque não temos ainda dados científicos para dizer o que essa droga pode causar no cérebro a longo prazo, observou.
Ela disse
que a modafinila e outras drogas semelhantes só devem ser usadas por um
determinado período de tempo, com uma finalidade, como se preparar para
um concurso, uma prova ou um trabalho. E o uso só deve ser feito com
prescrição médica. Nossa mente precisa descansar. Ninguém precisa ser
super homem o tempo inteiro. Existem drogas novas para todos os tipos de
problemas, mas é preciso ter moderação, porque são drogas específicas
para grupos específicos, advertiu Andréia Correia.
Ronald Farias recomendou cautela, principalmente para alguns tipos de pacientes. Ele disse que hipertensos precisam consultar primeiro seu cardiologista antes de fazer uso da modafinila, porque essa droga acelera o coração. O Stavigile não deve ser usado por pessoas que tenham doença severa no fígado ou pressão alta não tratada. Não é indicado para pacientes cardiopatas. Além disso, pode anular o efeito do anticoncepcional, alertou.
Testes com 60 voluntários
A pílula da inteligência foi lançada na França em 1994 e batizada de modafinil. Após o lançamento, atraiu o interesse dos militares. O Exército francês, e depois o americano, começaram os testes. O modafinil permite que indivíduos saudáveis fiquem acordados por mais de 60 horas, sem efeitos colaterais, concluiu estudo do governo francês. Em 2003, pesquisadores da Universidade de Cambridge testaram o medicamento em 60 voluntários saudáveis e descansados. Os pesquisadores descobriram que os voluntários tiveram melhor desempenho em testes cognitivos.
Ronald Farias recomendou cautela, principalmente para alguns tipos de pacientes. Ele disse que hipertensos precisam consultar primeiro seu cardiologista antes de fazer uso da modafinila, porque essa droga acelera o coração. O Stavigile não deve ser usado por pessoas que tenham doença severa no fígado ou pressão alta não tratada. Não é indicado para pacientes cardiopatas. Além disso, pode anular o efeito do anticoncepcional, alertou.
Testes com 60 voluntários
A pílula da inteligência foi lançada na França em 1994 e batizada de modafinil. Após o lançamento, atraiu o interesse dos militares. O Exército francês, e depois o americano, começaram os testes. O modafinil permite que indivíduos saudáveis fiquem acordados por mais de 60 horas, sem efeitos colaterais, concluiu estudo do governo francês. Em 2003, pesquisadores da Universidade de Cambridge testaram o medicamento em 60 voluntários saudáveis e descansados. Os pesquisadores descobriram que os voluntários tiveram melhor desempenho em testes cognitivos.
FONTE: Correio da Paraíba 2009
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Nos faz pensar no que já existe em maior potência e não foi e nem será divulgado!
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